segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bebês e a literatura

Nesta semana criei a Bebeteca (que é uma biblioteca para os bebês) na minha sala de aula onde as crianças terão acesso a livros de plástico, pano, revistas para rasgar, fantoches, bonecos... A Bebeteca visa incentivar o primeiro contato com os livros para despertar o interesse e o conhecimento pelo universo da leitura mais tarde.
Sabemos que nos primeiros anos de vida os livros servem como um brinquedo, mas já incentiva o gosto pela leitura desde muito cedo. Meus alunos já prestam atenção às imagens e às cores e também conseguem fazer o reconhecimento de alguns objetos e animais que são conhecidos como, por exemplo: mamadeira, bico, comidas e frutas, cachorro, crianças... Assim as crianças conseguem estabelecer relações com o mundo e dessa forma ampliam suas aprendizagens.

Algumas curiosidades:
Bebês leitores...

  • Possuem vocabulário mais extenso,
  • Têm mais oportunidades de falar e se expressar,
  • Fazem mais associações,
  • Aprendem as noções de causalidade e tempo,
  • Desenvolvem a capacidade representativa e simbólica por meio da escrita, da ilustração,da fotografia e da imagem,
  • Adquirem um repertório maior de histórias,
  • Desenvolvem a capacidade de concentração,
  • Aprendem a ouvir.

Fonte: Revista Nova Escola Edição especial nº17 pags. 18 a 21

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Atividades de relaxamento e a rotina escolar

Ao ler o comentário da professora Gládis da semana 3 no meu planejamento semanal vi como é difícil encontrar atividades de relaxamento para bebês, ou que possam ser adaptadas para eles, pois na escola onde atuo não tem material algum sobre isso e na internet não encontrei nada de interessante ou diferente do que eu já faço. A profª Gládis pediu para que eu diversificasse as atividades de relaxamento (que são feitas antes do sono do meio-dia das crianças) e me deu algumas sugestões que são bem legais e que eu realmente não pensei em fazê-las. Esse pedido me faz refletir sobre como a rotina da educação infantil é “apertada” nesse aspecto, pois as trocas são feitas “correndo” para poder se ter um maior espaço para as atividades pedagógicas. Infelizmente acabo trabalhando assim, mas não concordo, pois na troca de fraldas temos um momento muito rico em que podemos desenvolver a interação entre professora e criança, a autonomia das crianças, o reconhecimento do seu corpo e muitas outras habilidades. Aproveito a troca de depois do almoço e antes do soninho do meio-dia, para fazer a atividade de relaxamento, pois as crianças vão sendo colocadas nos berços e logo dormem o que facilita o ato de ter mais atenção e dedicação para cada criança. Posso conversar com eles o tempo todo, olhar nos olhos, tocá-los suavemente e lhes proporcionar alguns momentos de tranquilidade e de relaxamento.
Na edição da revista Nova Escola de junho e julho de 2007 encontrei uma reportagem bem legal sobre cuidados que se intitula “CUIDADOS: UM BANHO DE ATENÇÃO” que trata desta atenção individualizada que devemos ter com as crianças no momento da higiene pessoal, seus benefícios e informações sobre uma escola de são Paulo que já incorporou essas ações em sua rotina diária. Vale a pena conferir!