sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Libras: tradução de vídeos

Na interdisciplina de Libras, mais no final deste semestre, tivemos atividades onde tentávamos traduzir diálogos de pessoas surdas. Mesmo com o auxílio do dicionário e das aulas presenciais com a professora Eleonora não foi fácil. Minhas principais dificuldades foram conhecer os sinais, pois eu não consigui memorizar tudo o que a professora ensinou nas aulas presenciais pois como não utilizo os sinais acabo esquecendo. Também acho o diálogo muito rápido e isso dificulta ainda mais o reconhecimento dos sinais.
Nunca havia tido contato com Libras e achei maravilhoso aprender sobre a história, a cultura e as comunidades surdas, pena que sem o convívio com pessoas surdas os sinais que aprendi vão caindo no esquecimento.

Poster da EJA

A experiência de confeccionar um pôster foi bem bacana, apesar de ser bem trabalhosa para quem faz pela primeira vez.
Para a saída de campo meu grupo utilizou a segunda proposta, que era de entrevistar no mínimo 5 educadores da EJA. Nas respostas coletadas encontramos bastante diversidade: alguns professores bastante motivados e contentes com sua prática, outros insatisfeitos com sua remuneração, outros que confiam e apostam nos seus alunos...
Um ponto onde os entrevistados tinham a mesma opinião foi sobre as características dos alunos da EJA: os entrevistados afirmaram que são adultos com vida familiar e profissional, que o cansaço atrapalha o rendimento nas aulas, que muitas vezes o medo de errar e as lembranças do fracasso escolar travam os alunos, que são alunos com muito conhecimento e histórias de vida bastante ricas e diversificadas que ajudam muito no desenvolvimento das atividades na sala de aula...
Contudo isso, posso afirmar que para o trabalho na Eja ser bem sucedido é fundamental que os professores sejam capacitados e conheçam seus alunos, utilizem suas vivências nas aulas e que acreditem na capacidade deles sempre!

Desenvolvimento da linguagem X Narrativa infantil


Na interdisciplina de Linguagem e Educação foi proposto que analisássemos uma narrativa infantil, baseando-nos num texto de Thaíos Gurgel.
Pedi a uma aluna da escola onde leciono me contar uma história e ela utilizou um livro chamado “Quando me sinto amado”, sendo que ela ainda não conhecia a história e fez sua narração baseando-se nas ilustrações da história.
Ela contou a história com desenvoltura, mas várias vezes fez pausas durante sua fala, para poder pensar sobre as gravuras antes de falar. Em seu relato evidencia-se o sincretismo infantil, que foi citado no vídeo assistido, onde as crianças misturam fatos reais com fatos imaginários, pois Gabriela narrou que o coelhinho e sua irmã estavam dando mamadeira para o bebê, que acabou transferindo para a história suas brincadeiras preferidas (brincar de casinha e mamãe e filhinho). Outro fato marcante é que no final da história Gabriela narrou uma frase usada em outra história: “E viveram felizes para sempre”, demonstrando experiências de contar e ouvir histórias anteriores a esta narrativa (contos de fadas). Sobre isso, Thaís Gurgel afirma: "... Esse processo - que se estende até a idade adulta - começa antes mesmo de a criança conseguir falar. Nesse período, ela já é capaz de entender as histórias contadas pelos adultos e o contato com relatos cotidianos ou contos de fadas, por exemplo, faz com que, aos poucos, adquira um repertório de imagens, nomes e roteiros de ações que utilizará mais tarde.”

Temas Geradores

Paulo Freire propôs uma educação problematizadora, onde o diálogo e os temas geradores se fazem presentes, tornando a educação mais rica, com mais possibilidades de exploração, com maior participação e envolvimento dos alunos além de proporcionar aprendizagens mais significativas para os alunos.
A educação em geral e a educação de jovens e adultos não podem ser desenvolvidas através de cartilhas que não possuem significado algum para os educandos. Paulo Freire mostrou que a proposta que utiliza temas geradores é mais significativa, pois possibilita que os alunos se expressem, utilizem suas vivências, seus saberes próprios e elevem sua autoestima e a valorização dos seus saberes próprios. Dessa forma os alunos sentem-se parte integrante do processo educativo e assim participam mais ativamente do que é proposto. Conforme Paulo Freire: “neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão, buscam saber mais.”

Debatendo teses sobre PA's

O processo de expor meus argumentos a favor ou contra as teses é muito importante, pois pude refletir sobre o trabalho que desenvolvo com os PA’s e também estou trabalhando meu poder de persuasão, além de poder expor meu ponto de vista. Ler a revisão das colegas é melhor ainda, pois tenho possibilidade de defender minhas idéias ou repensar meus argumentos, confirmando ou mudando meu modo de pensar além da possibilidade de analisar as teses sob um novo foco.
O debate sobre as teses pode ser conferido aqui:
http://peadsapiranga20092.pbworks.com/17

Conhecer seu aluno é fundamental!

Para desenvolver um bom trabalho é fundamental que o professor conheça seus alunos, e na EJA não é nada diferente. Ao contrário o trabalho da EJA deve ser fundamentado no conhecimento que os professores tem sobre seus alunos para poder criar aulas e atividades que sejam significativas para os alunos e que envolvam a vida cotidiana deles, pois os adultos e jovens possuem uma vida diferenciada das crianças, pois possuem trabalho, família, responsabilidades... Suas vidas são marcadas por muita luta e dificuldades tanto dentro da escola como fora dela: são pessoas que encontram mais dificuldades nos supermercados, para pegar ônibus, para ajudar os filhos nos deveres de casa. Já dentro da sala de aula, o cansaço do trabalho do dia inteiro, a falta de concentração e entendimento, o medo de errar, e atividades didáticas não compatíveis com sua faixa etária, tornam-se obstáculos constantes dos alunos jovens e adultos.
É fundamental que haja sintonia entre aluno – professor –escola. O aluno adulto e jovem precisa se sentir inserido e participativo na escola, senão pode ocorrer a evasão escolar, já que muitos desses alunos já possuem um histórico de fracasso escolar em suas vidas.

Arquiteturas Pedagógicas

Com o final do nosso curso se aproximando vem angústias e problemas a serem enfrentados. Durante a construção da arquitetura pedagógica que construí para nortear o estagio no semestre que vem, senti muita incerteza, pois é muito complicado trabalhar e desenvolver um PA com crianças bem pequenas (da Educação Infantil). Como este ano trabalhei com Berçário 1, é bem provável que me deixem na mesma turma no próximo ano e daí como vou poder desenvolver meu trabalho? Como eles vão criar a questão de investigação? Como expressar e criar as dúvidas e certezas? Como coletar material para as atividades a serem desenvolvidas?
O que me tranqüiliza um pouco é que teremos muita ajuda por parte dos professores e tutores, que com certeza conseguirão nortear com clareza o caminho que deverei seguir...

Minha prática pedagógica X Avaliação

Após ler o texto "Rumo a uma avaliação inclusiva", de Javier Ornubia Goñi, pude avaliar a forma de avaliação que utilizo em minha prática pedagógica e destacar algumas possibilidades de mudanças.
Trabalho com Educação Infantil e atualmente tenho uma turma de Berçário 1, com crianças entre 4 meses e 1 ano de idade. Neste ano pude perceber que quanto menor o aluno, mais difícil a sua avaliação, não pelos conteúdos trabalhados, mas por eles aprenderem muito a todo instante, e é imprescindível que o professor esteja sempre atento a tudo o que acontece na sala de aula. Eu possuo um caderno de registro, onde escrevo diariamente como foi o dia, o que aconteceu com cada criança, quais foram as novidades, as conquistas e avanços... A avaliação é semestral em forma de parecer descritivo, e eu utilizo minhas anotações diárias para montar o parecer e procuro abranger todos os aspectos importantes: físico, cognitivo, social...
A maior dificuldade que eu encontro no momento de fazer o parecer descritivo é que não consigo escrever tudo o que realmente acontece no semestre, todas as aprendizagens. Tenho que fazer uma síntese com as principais conquistas e aprendizagens de cada criança, se não acabo escrevendo um livro de cada aluno! Um ponto que acho muito valioso na avaliação em forma de parecer descritivo é que podemos escrever tudo sobre o aluno, relatar com detalhes como é sua vida escolar e assim a avaliação se torna mais consistente e realista, pois retrata o aluno como ele é. Uma nota ou um conceito, a meu ver, é muito vago, gera muitas dúvidas e diferentes interpretações.
Na avaliação que faço sempre anexo junto uma folha para as famílias avaliarem o semestre: eles podem avaliar a escola, a professora, os projetos desenvolvidos, o desenvolvimento dos filhos... Acho a avaliação e a auto-avaliação muito importantes para o crescimento do professor, pois é uma forma de rever e melhorar sua prática, e como meus aluninhos não falam, não escrevem e não desenham, a família participa deste momento tão importante.
Através das avaliações posso aperfeiçoar muito minha prática, pois recebo críticas, sugestões e elogios sobre minha ação docente e assim posso continuar nos caminhos que estão dando certo e criar outras possibilidades para os aspectos que não estão gerando os resultados esperados.




Como avaliar?


Na interdisciplina de Didática fizemos uma reflexão sobre como avaliar os alunos e com base nas leituras realizadas pude compreender bem as diferenças entre a avaliação classificatória e a avaliação mediadora e suas implicações.
A avaliação classificatória é aquela que é feita através de provas e exames, baseada em conhecimentos específicos, classificando o aluno em bom ou ruim através do conhecimento que ele assimilou e consegue reproduzir. Não valoriza o processo de ensino-aprendizagem e sim o produto final: a nota ou conceito. Já a avaliação mediadora prioriza o processo de aprendizagem, vê o aluno como um todo, ajudando-o a construir aprendizagens significativas, reunindo os saberes escolar com sua bagagem cultural, gerando reflexão sobre o ato de aprender. O professor deve estar atendo aos alunos, percebendo suas dificuldades e conquistas para conseguir que os alunos construam aprendizagens contínuas e significativas.
O professor é muito importante na construção das aprendizagens dos alunos, por isso deve exercer as funções de orientador e facilitador das aprendizagens, deve avaliá-los de forma democrática, respeitando suas individualidades e garantindo boa qualidade na educação e formação dos alunos. O professor deve ser ético, comprometido com seu trabalho e estar em constante atualização para poder desempenhar seu papel de educador da melhor forma possível.

O Menino Selvagem X Surdos

No filme o garoto selvagem foi encontrado na floresta por caçadores. O menino possivelmente foi abandonado por sua família e por isso foi privado do convívio social e assim vivia como um animal. Após ser encontrado, como não sabia andar sob as pernas, falar e nem compreendia as pessoas foi diagnosticado inicialmente como surdo-mudo e por outras pessoas era considerado um “idiota” com problemas mentais. Foi mandado para uma instituição de surdo-mudos, pois os diferentes eram privados do convívio em sociedade.
O médico Jean Itard conseguiu a guarda do menino, que foi batizado de Victor, e iniciou um trabalho para iniciar sua educação. Ensinou-o a caminhar em duas pernas, a comer com talheres, a se vestir, calçar sapatos, a instigar suas capacidades físicas e cognitivas. Durante o tempo que esteve com o Doutor Itard, Victor obteve muitos avanços e já estava se comportando como uma pessoa sociável.
Comparando a história do filme com a história dos surdos encontramos muitas semelhanças, pois os surdos eram considerados anormais e as famílias acabavam escondendo-os em casa, sendo privados da vida em sociedade. Não possuíam nenhum direito como cidadão e com muita luta aos poucos essa situação foi mudando.
A comunicação entre a família e a pessoa surda era muito complicada, pois não era aceitável se comunicar por gestos e mímicas e assim era praticamente impossível as pessoas aceitarem a Língua de Sinais como a língua oficial dos surdos. A sociedade ignorava as necessidades dos surdos, tornando as comunidades isoladas e discriminadas. Privando estas pessoas de participarem da vida em sociedade, de traçarem metas e objetivos para si próprios, de se sentirem úteis e importantes.
Levou muito tempo para as pessoas e os próprios surdos compreenderem a importância de se comunicarem através da Língua de Sinais, pois assim estariam formando sua própria identidade cultural, definindo as características próprias de um grupo social.
Atualmente os surdos já possuem mais direitos e ainda estão conquistando seu lugar na sociedade, mas é fundamental que os surdos possuam suas peculiaridades, sua forma de expressão distinta e esta exige respeito de toda sociedade. Conviver com as diferenças é positivo para todas as pessoas, pois valoriza as comunidades surdas e aos ouvintes traz mais informações e assim aumenta o respeito entre as diferenças e valoriza as conquistas de cada um.

Letramento social X Letramento Escolar

Na interdisciplina de linguagem , no módulo 2, realizamos leituras referentes ao letramento no âmbito social e escolar. O letramento escolar, na minha opinião, é muito importante pois é um dos requisitos da educação básica, e faz parte do processo de alfabetização das crianças. Mas aí surge uma questão: “De que adianta meu aluno saber ler e escrever e não usar esses conhecimentos fora da escola? Nesse ponto se destaca o letramento social. As crianças além de saberem ler e escrever devem saber o que fazer, como utilizar na sociedade esses saberes. Devem conseguir se expressar e se comunicar, evidenciando os saberes que trazem consigo. Ao meu ver a escola e os professores devem ampliar seus olhares contemplando também o letramento social e não apenas a alfabetização. Pois os alunos precisam saber viver e conviver na sociedade, participar de diferenciados grupos sociais e não apenas ir bem na escola e ser promovido todos os anos. Aprender a ler e escrever não é apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las, mas a possibilidade de usar essa habilidade de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Filme: Seu nome é Jonas

Na interdisciplina de Libras assistimos ao filme “Seu nome é Jonas”. Um filme antigo, mas muito emocionante!
Ainda hoje nos deparamos com o mesmo sentimento de Jonas e sua família, de ser incompreendido e de não saber por onde pedir ajuda, estar de mãos amarradas e não saber por onde começar.
Atualmente já temos mais recursos e a inclusão de pessoas com necessidades especiais mostra um salto enorme em direção ao desenvolvimento e ao sentimento d igualdade entre as pessoas. Mas e o professor como fica nessa situação? Como lidar com as inclusões, como nortear seu trabalho de forma a não excluir mais ainda esse aluno? Como obter os recursos necessários para poder desenvolver um bom trabalho? Como buscar capacitação para poder atender bem seu aluno? Acredito que nossa sociedade não esteja pronta para receber inclusões, pois ainda existe muito preconceito enraizado nas pessoas em relação a qualquer tipo de deficiência. Pois ainda acreditam que exista um modelo de pessoa, ignorando que todos somos únicos, temos limitações, ritmos, capacidades e habilidades diferentes.
As pessoas buscam mais apoio, mais aceitação, mais respeito e assim, quem sabe, poderão viver com dignidade, respeito e esperança de um futuro melhor.

Elementos em comum entre os centros de interesse e a pedagogia por projetos

  • Ambos exigem a concentração e a participação ativa do aluno;
  • Ensino Ativo: o professor cria possibilidades, condições para que o aluno construa suas aprendizagens;
  • Relação entre saber escolar e saber cotidiano: eles devem estar conectados, senão causa alienação. Se só o saber escolar for valorizado não há aprendizagem significativa para os alunos. Se só o saber cotidiano for valorizado o aluno não cria nada de novo, não consegue fazer uma releitura do mundo;
  • Diálogo: ttodos tem direito de falar e o dever de ouvir. O diálogo deve estar presente na sala de aula para que novas aprendizagens sejam construídas e o professor deve aproveitar esses momentos para perceber aspectos importantes do seu aluno.

Crianças, jovens e adultos aprendem da mesma maneira?

SIM E NÃO! POR QUÊ?
Na segunda aula presencial de Didática aprendi a resposta para essa pergunta.
Sim: por quê crianças jovens e adultos passam pelos mesmos processos e etapas para a construção de seus conhecimentos e novas aprendizagens.
Não: por quê os adultos e jovens possuem uma leitura de mundo (saberes, vivências e experiências) mais definida do que as crianças e isso influencia em sua aprendizagem.
Com isso posso afirmar que crianças, jovens e adultos não aprendem nem pior nem melhor que os outros, apenas com algumas especificidades. Um ponto em comum entre crianças e adultos é que antes de conseguir ler as palavras é preciso saber ler o mundo, a realidade que nos cerca.

domingo, 13 de setembro de 2009

O planejamento e suas consequências...

Ao ler o texto “Planejamento: em busca de caminhos”, de Maria Bernadette Castro Rodrigues, voltei à época em que cursava o Magistério. Dos intermináveis planos de aula, de unidade, seus objetivos gerais e específicos... Lembrei também da preocupação com os conteúdos, com a metodologia, dos recursos e da sensação terrível de fracasso que se abatia sobre mim no final de uma aula em que um planejamento maravilhoso no papel não surtia nenhum efeito na minha turma de estágio. Então desabava num choro desesperado não entendendo o que estava errado: eu ou as crianças?
Hoje em dia eu sei o que havia de errado: não era eu nem as crianças, mas sim a forma como éramos ensinadas a planejar. Como teríamos capacidade de decidir o que as crianças iriam aprender em um determinado momento? Não fomos ensinadas a compreender nossas crianças e a perceber quais são as necessidades e os interesses delas. Isto a experiência me ensinou... E com certeza agora eu realizo um trabalho bem mais rico, interesante e estimulante com meus alunos.
Fico mais tranquila agora, pois sei que minha prática docente melhorou bastante e ainda posso (e vou) melhorar para que cada vez mais eu possa deixar marcas positivas em meus pequenos aluninhos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Múltiplas linguagens

Acredito que o diferencial entre falar, ler e escrever se dá principalmente pelas culturas diversas das pessoas. Cada indivíduo está inserido em um contexto, numa realidade diferente e assim possui uma cultura com muitas peculiaridades (etnias, sotaque, nível de escolaridade, riqueza de vocabulário...). E é isso que faz surgirem tantas diferenças.
A situação também faz diferença no modo de falarmos, lermos e escrevermos: no ambiente de trabalho e escolar falamos e escrevemos de um modo mais formal, do que se estivéssemos em casa conversando com os amigos e tomando chimarrão.
Agora cabe à escola perceber estas diferenças e incorporá-las em seu cotidiano, repensando o que significa falar, ler e escrever bem. Acredito que ações concretas na sala de aula terão resultados a curto prazo. Ações como: valorizar as diferenças lingüísticas explorando detalhadamente os textos trabalhados na escola, valorizando e discutindo as diferenças para que os alunos compreendam o uso adequado ou não da linguagem e apliquem em suas vidas; promover momentos de leitura oral e silenciosa nas aulas para trabalhar a oralidade e assim enriquecer o vocabulário das crianças...

Comênio e a Didática...

É incrível como um homem, há mais de 300 anos atrás conseguiu ter uma visão tão ampla sobre a educação!
As idéias de Comênio em muitos aspectos ainda são muito atuais e relevantes, mas o que mais me impressiona é a sua preocupação com o relacionamento entre alunos e professores, que o ensino seja igual para todos e que as aprendizagens partam das experiências e percepções dos alunos. Mesmo tanto tempo depois, percebo ainda a influência das contribuições de Comênio, pois no PEAD, na interdisciplina do Seminário Integrador, trabalhamos com Projetos de Aprendizagem que se iniciam e se desenvolvem a partir das dúvidas e curiosidades dos alunos, sobre um determinado tema, onde cada um é autor de seu desenvolvimento e aprendizagens.
E a obra “Orbis Pictus”, de 1658 que foi uma revolução na época por ser um livro ilustrado, além de as tão famosas cartilhas usadas até bem pouco tempo atrás (eu fui alfabetizada com elas!)terem sido inspiradas nele, pois tem o mesmo estilo...
Enfim, será que hoje em dia existem autores ou obras tão pertinentes que perdurarão por tanto tempo como Comênio? Basta esperar...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O menininho e a Educação Infantil

Ao ler o texto “O menininho”, de Helen Bucklev veio em minha mente um a triste situação: trabalho com Educação Infantil há 7 anos e já vi muitas professoras como a primeira professora do texto. Algumas ainda trabalham perto de mim e posso afirmar que seus alunos são como o menininho: vão se acostumando com o não poder pensar, com o receber tudo pronto... e isso é uma pena, porque a Educação Infantil é uma fase de intensas descobertas e as crianças vivem de mãos dadas com a fantasia e a imaginação...
Eu sei que a educação é complexa e difícil, que exige muita dedicação e paciência, e o mais importante: é um direito de todas as crianças! Acredito que as professoras que “podam” seus alunos deveriam se colocar no lugar das crianças e refletir sobre as marcas que estão deixando em seus alunos...
No livro “Estórias de quem gosta de ensinar”, Rubem Alves escreveu uma crônica chamada ‘A inutilidade da infância’, que enfatiza os tipos de sujeitos que são produzidos nas escolas. Transcrevo aqui o último parágrafo da crônica que se encaixa perfeitamente neste assunto:
“Conheço um mundo de artifícios de Psicologia e de Didática para tornar a aprendizagem mais eficiente. Aprendizagem mais eficiente: mais sucesso na transformação do corpo infantil brincante no corpo adulto produtor. Mas para saber se vale a pena seria necessário que comparássemos os risos das crianças com os risos dos adultos, e comparássemos o sono das crianças com o sono dos adultos. Diz a Psicanálise que o projeto inconsciente do ego, o impulso que vai empurrando a gente pela vida afora, esta infelicidade e insatisfação indefinível que nos faz lutar para se ver, depois, num momento do futuro, a gente volta a rir... sim, diz a psicanálise que este projeto inconsciente é a recuperação de uma experiência infantil de prazer. Redescobrir a vida como brinquedo. Já pensaram no que isso implicaria? É difícil. Afinal de contas as escolas são instituições dedicadas à destruição das crianças. Algumas, de forma brutal. Outras, de forma delicada. Mas em todas elas se encontra o moto: A criança que brinca é nada mais que um meio para o adulto que produz.”
ALVES, Rubem. Estórias para quem gosta de ensinar: o fim dos vestibulares.2.ed.São Paulo: Papirus, 2000.

domingo, 14 de junho de 2009

Desenvolvimento Moral

O texto de Jaqueline Picetti, “Significações de violência na escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?” me fez refletir muito sobre as situações que ocorrem nas escolas e que muitas vezes nós professores, acabamos rotulando alguns alunos como sendo “violentos” sem perceber que esta fase faz parte de seu desenvolvimento e que também as atitudes violentas fazem parte da aquisição de noções de justiça e moralidade, que vão contribuir na formação da personalidade destes alunos.
"Durante essa construção, é importante que o professor esteja atento aos acontecimentos, pois ele poderá auxiliar as crianças a refletirem sobre as diferentes situações vivenciadas na escola." (Jaqueline Picetti)

Concepções de índio

Para valorizar a reafirmação da cultura indígena em nossa sociedade, nós educadores devemos trazer a história, a cultura, os costumes, as tradições e as conquistas dos índios para dentro de nossas salas de aulas para tornar nossos alunos conscientes da realidade em que vivemos no passado e agora estamos vivenciando no presente.
“A reafirmação da identidade não é apenas um detalhe na vida dos povos indígenas, mas sim um momento profundo me suas histórias milenares e um monumento de conquista e vitória que se introduz e marca a reviravolta na história traçada pelos colonizadores europeus, isto é, uma revolução de fato na própria história do Brasil.” (Baniwa, 2006).

Educação após Auschwitz

O texto de Adorno nos coloca frente a uma questão inquietante: Como o holocausto pode ter acontecido? Uma das explicações para este fato está focada na educação. Na época do Nazismo a base da educação era a dureza, a rigidez, a falta de compaixão e de calor humano, e dessa forma os indivíduos educados neste sistema se tornaram pessoas frias, calculistas, egoístas e cruéis.
Nos dias atuais a nossa sociedade também se defronta com barbáries, que são originadas pela falta de ética e valores morais nas pessoas. Vemos diariamente pessoas sendo discriminadas e maltratadas, sem ter os direitos mínimos para viver com dignidade, pois nossos governantes são egoístas e interesseiros, que só pensam em roubar e desviar dinheiro público e deixam a população à mercê do descaso, sem acesso à saúde, saneamento básico, segurança, alimentação, trabalho... Nossa sociedade vive em constante caos, onde vemos crimes odiondos acontecerem quase que diariamente: pedofilia, pessoas se suicidando, assassinatos em família, assaltos, violência, brutalidade...
Para revertermos essa situação é preciso que haja mudanças na educação oferecida para nossas crianças, que tenha como objetivo a formação de pessoas íntegras, moralmente corretas, justas e conscientes. Pois vemos claramente que as famílias não possuem estrutura suficiente para promover as mudanças necessárias em nossa sociedade, muito pelo contrário: as famílias estão cada vez mais sem união, sem amor, sem diálogo e acabam deixando a educação integral dos filhos por conta da escola e esquecendo que a base familiar é fundamental para a formação do caráter de uma pessoa.
É através da educação que teremos condições de construir uma sociedade mais civilizada, onde as pessoas poderão vivenciar exemplos de amor, união e respeito, conseguindo dessa forma viver em harmonia com as outras pessoas e assim, iniciar a construção de um mundo melhor.

Início de um novo PA

Como é bom poder iniciar um novo projeto de aprendizagem! Trabalhar em cima de nossos interesses, buscar respostas para nossas dúvidas, trabalhar em grupo.... é tudo muito bom, mas dá trabalho!
Eu, a Indianara e a Suzan estamos iniciando um novo PA sobre as contribuíções dos jogos de computador nas aprendizagens dos alunos dos primeiros anos do ensino fundamental. Ainda temos muito pela frente, mas com certeza teremos muitas aprendizagen e muitas novidades para contar!

Auto-estima da raça negra

A atividade de entrevistar alunos negros foi muito proveitosa pois pude perceber que há alunos negros que se sentem iguais aos outros, que não sofrem discriminação nem preconceitos. Achei muito bonito quando um dos meninos destacou durante a entrevista que gosta do seu cabelo enroladinho, demonstrando gostar de sua aparência e estar ciente que os negros têm uma beleza especial e se sentem importantes por isso.
As pessoas são todas iguais em sua essência e não há porque fazermos diferenciações baseadas na cor da pele ou de qualquer outra característica. A discriminação e o preconceito estão impregnados na nossa sociedade há muito tempo e para conseguirmos tirar esses valores equivocados da mentalidade das pessoas é preciso que valores como a igualdade, respeito sejam considerados primordiais e a educação é a base para que ocorram essas mudanças.
Ao ler o texto de Marilene Leal Paré me deparei com uma citação que diz: “O processo de baixa auto-estima no aluno negro provém do ambiente sócio-histórico, reforçado pelas ações da escola sobre esse sujeito considerado “inadequado”, daí a evasão e repetência apesar dos esforços da família.” Concordo com a autora, pois enquanto professores devemos ser sensíveis ao jeito de ser dos alunos negros, tratar todos os alunos como seres de muito valor e com potencialidades a serem desenvolvidas na escola sempre com muito carinho, afeto e dedicação. A escola deve ser um ambiente agradável, harmonioso, que gere momentos descontraídos que promovam aprendizagens significativas nos alunos.

Aprendizagem

"Logo, mais importante do que considerar exclusivamente as condições específicas do sujeito ou do objeto, como explicação da gênese do conhecimento, é a capacidade do sujeito de estabelecer relações entre o novo e o velho, a capacidade para assimilar o novo e acomodar (transformar) o velho, produzindo sínteses indefinidamente renovadas... "

Texto extraído de: MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Do Egocentrismo à Descentração: a docência noensino superior. Porto Alegre: UFRGS, 2005. Tese de doutorado.
Isso significa que não é a aprendizagem que promove o desenvolvimento, apesar de sua contribuição. A aprendizagem se dá quando o indivíduo possui condições estruturais, de desenvolvimento para possibilitar que o indivíduo aprenda. Assim será possível que ele tenha aprendizagens significativas e duradouras.

Filme: Clube do Imperador

O filme Clube do Imperador, nos remete a uma situação que provavelmente todo professor já se deparou: a sensação de fracasso e de impotência frente a alguns alunos que nos enfrentam o tempo inteiro, sendo arrogantes e desafiadores. Mas a postura e os valores transmitidos pelo professor William Hundert no filme faz com que recarreguemos nossas energias e façamos o melhor pelos nossos alunos, para que recebam uma educação de qualidade e consigam formar sua personalidade e seu caráter com as melhores virtudes e valores que existem, tornando-se pessoas éticas, confiáveis e corretas.

“O caráter de um homem é o seu destino.” (Eráclito)

Mosaico étnico - racial


A construção do mosaico étnico - racial foi bem produtiva, pois apesar de meus alunos não participarem ativamente do trabalho (são bebês de 0 à 1 ano), as famílias se engajaram muito e o resultado foi uma bela imagem que representa os sentimentos e os valores que cada família traz em sua constituição. Além de proporcionar uma maior participação da família na escola.

O dilema do antropólogo francês

A atividade desenvolvida em grupos sobre o texto “O dilema do antropólogo francês”, foi muito interessante, pois pude expressar minhas opiniões e debatê-las com colegas que pensavam como eu e com colegas que não concordavam com meus argumentos. E assim, criamos uma bela discussão, onde todas tiveram espaço e contribuíram para criar um argumento que englobasse todas as opiniões do grupo e que foi utilizado como base para iniciar outra discussão com o grupo que discordava da nossa opinião.
A Filosofia abre portas para aprimorarmos nossos argumentos, sendo mais direto, convincente e por sua vez com um maior poder de persuação.

Método Clínico Piagetiano

Ter a oportunidade de aplicar um dos testes de Piaget foi uma experiência enriquecedora, pois pude experenciar como se desenvolve e como se organiza o pensamento infantil. A criança em que apliquei o teste de conservação de quantidade, utilizando massinha de modelar, realizou o teste com sucesso, mas em alguns momentos esteve em dúvida e acabou se equivocando nas respostas, pois ela ainda não consegue centrar-se nas transformações sofridas pelo objeto e também porque seu pensamento ainda é baseado na intuição e não pela lógica e assim ficou evidenciado que se encontra no estágio Pré-operatório.
Fico muito satisfeita em ver que a menina está se desenvolvendo e que aos poucos vai adquirindo novos conhecimentos e novas estruturas que auxiliarão seu crescimento, desenvolvimento e amadurecimento.

Estádios de desenvolvimento

Para termos uma boa prática pedagógica é imprescindível que saibamos identificar o estágio de desenvolvimento em que nossos alunos se encontram. Pois assim, poderemos compreender suas dificuldades e auxiliá-lo de forma eficiente.
Segundo Piaget, os 4 estádios de desenvolvimento mantém a ordem de sucessão constante, mas as idades cronológicas em que as crianças entram nestes estádios são variáveis, porque o desenvolvimento das crianças depende da maturação e do meio social em que estão inseridos.

"Logo, o que nos dirá se um sujeito se encontra em um ou outro período do desenvolvimento não será a sua idade, mas, ao contrário, será a sua relação com o objeto do conhecimento, será a sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com os problemas da realidade, seja ela interna ou externa. Ou seja, serão suas características cognitivas que nos mostrarão em que período de desenvolvimento se encontra, e não o inverso. Ou seja, a partir da idade, apenas, não podemos fazer afirmações definitivas sobre o seu nível de desenvolvimento. "(MARQUES, Tânia Beatriz Iwaszko.Epistemologia Genética e construção do conhecimento, 2005)

domingo, 5 de abril de 2009

Réplica das análises do PA

Gostei muito da dinâmica da avaliação de PA que nos dá a possibilidade de discutirmos as análises feitas pelos colegas.
Lamento o fato de apenas uma colega ter feito a análise do nosso projeto, o que privou o projeto de ser mais comentado...
Mas mesmo assim, a réplica construída por mim e pela Indi, ficou bem clara e completa, contemplando a análise da colega Elci. É muito bom poder apreciar os comentários das colegas, pois temos uma visão mais crítica do trabalho e que nos faz pensar mais profundamente sobre nossa construção, nossos erros e nossos acertos...

terça-feira, 31 de março de 2009

Identificando epistemologias...

É sempre bom podermos nos avaliar... E é isso que a atividade da aula 1 de Psicologia II nos proporcionou...
Repensar minhas opiniões e conhecimentos, com embasamento teórico me fez perceber o quanto meus conhecimentos são verdadeiramente corretos. No caso de Psicologia, fiquei bastante feliz, porque consegui perceber a relação que minhas respostas tinham com o texto do professor Fernando Becker. Aprender mais é sempre bom e o texto “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos” foi bem claro, objetivo e fácil de compreender, dando uma visão bem ampla e completa dos difrentes tipos de Pedagogia e seus pressupostos epistemológicos.
Também pensei sobre minha atuação em sala de aula, se realmente aplico o Construtivismo em minhas aulas, em quais aspectos ainda peco e tenho dificuldades... Estou trabalhando com Berçário 1 e nesta faixa etária acontecem muitas descobertas e aprendizagens, e isto exige de mim um conhecimento bem completo sobre o desenvolvimento de bebês e também bastante clareza e certeza da postura que irei adotar em minhas aulas, intervenções e contribuições, revelando assim, a pedagogia que eu utilizo em minha prática docente.

Reflexão sobre a análise do projeto de aprendizagem

Avaliar um PA não é uma tarefa fácil...
Um trabalho tão complexo, construído em várias etapas, num longo período de tempo, com a participação e colaboração de várias pessoas, envolvendo assuntos pertinentes em nosso cotidiano, exige uma avaliação coerente, justa e fundamentada.
Durante a elaboração da análise do projeto eu pude perceber que avaliar um PA é tão difícil e trabalhoso quanto construir um, pois temos que avaliar a metodologia usada pelo grupo, suas buscas, suas aprendizagens, seus esforços... E os projetos refletem muito a subjetividade e a maneira de pensar dos componentes...
Mas por outro lado, fica evidente a riqueza de materiais e aprendizagens, as idéias inovadoras, o comprometimento, as construções pessoais... e isso motiva o avaliador a fazer sua análise, pois neste momento temos a oportunidade de valorizar e parabenizar o trabalho realizado e, de também, de forma humilde, dar sugestões de como o projeto poderia ser melhorado e também de trocarmos idéias, sugestões e experiências.
Agora, concluída a primeira parte, fico ansiosa esperando a segunda parte: a opinião do grupo sobre a análise feita. É a hora de vermos como o grupo aceitou nossas opiniões, se são fundamentadas, se fazem parte das expectativas do grupo...

Se desejar olhar a análise que eu construí do PA do grupo 01 fique à vontade!

Inclusão nas escolas

Falar sobre inclusão gera muitas polêmicas... E dando uma olhadinha nos relatos das colegas em seus dossiês, notei que há muitos casos em nossas escolas e que isso vem se tornando uma realidade a cada dia mais comum. Nos relatos noto a preocupação das professoras em conseguirem proporcionar uma educação de qualidade para seus alunos, de não se sentirem preparadas para trabalhar com esses alunos e também de as escolas não terem condições de receber estes alunos... Neste ponto toco em um outro assunto: será que a inclusão tem seu objetivo alcançado nas nossas escolas? Será que há a inclusão destes alunos, ou apenas há a inclusão no papel? Fica uma questão para pensarmos e debatermos no fórum....

domingo, 29 de março de 2009

Eu e os outros

A atividade de questões étnico-raciais mexeu muito comigo, pois é sempre emocionante falarmos de nós, revivermos nossa história, lembrar de fatos marcantes. Também pude valorizar o sentido da nossa ancestralidade, de como ela é importante na nossa vida e também no nosso futuro. Acho que a reflexão que fiz sobre meu trabalho sintetiza bem minhas aprendizagens sobre a atividade:

"Para terminar, gostaria de deixar registrado como foi bom construir esta atividade. É muito bom poder lembrar partes de nossa vida que deixaram saudades... Sempre é bom e muito importante falar de si, apesar de ser muito difícil, com certeza me fez crescer muito e refletir bastante sobre mim, minha vida, minhas idéias e convicções, meus defeitos e qualidades, meus parentes, meus ancestrais e minha história. No texto “Em busca de uma ancestralidade brasileira”, Daniel Mundurucu, expressa sua opinião sobre a importância de conhecermos e valorizarmos nossa história: “...todo mundo gosta de saber o que o outro já construiu na própria vida, o que ele fez, como conseguiu ser bem-sucedido... todos tem muita curiosidade em descobrir o que leva uma pessoa escolher o caminho que trilha...”.
Isto condiz com a proposta da atividade, que é refletir sobre si mesmo e sobre o outro; considerar as diferenças que compõe os grupos familiares e os de convivência e conhecer sua ancestralidade. No mesmo texto o autor escreve sobre ancestralidade: “... Somos a continuação de um fio que nasceu há muito tempo atrás...”. Então como não considerar o passado de nossos antepassados? Como essas histórias não nos influenciam? Com o que os meus antepassados contribuíram na minha composição, na minha história?
Concordo com o autor no aspecto em que ele diz que melhoraremos a educação quando conscientizarmos nossos alunos e a sociedade da importância que a nossa história de vida, nosso passado, nossos antepassados e nossa ancestralidade tem em nossa personalidade, nossa vida, nosso presente e também no nosso futuro. Estes conhecimentos “renovarão o sentido de família, de pertencimento a um grupo,a um povo, a uma nação.” (Daniel Mundurucu)."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Argumentos, premissas e conclusões...

Na primeira atividade de Filosofia da Educação, entramos em contato mais complexo de como se constrói um argumento coerente e convincente. Ao longo do curso estamos usando muito os argumentos, mas até hoje eu não sabia se meus argumentos estavam bons ao ponto de convencer a quem lesse meus trabalhos e minha síntese do portfólio. Acreditava que sim, mas ao estudar sobre as premissas e conclusões, notei que tinha o conceito de conclusão equivocado: achava que conclusão era o término do argumento, como se fosse um fechamento das minhas exposições. Mas aprendi que é bem ao contrário: conclusão é o que queremos justificar, e as premissas, sim, são os desenvolvimentos das minhas idéias que acabam convencendo as pessoas que as lêem.
Este semestre promete muitos conhecimentos novos que nos darão uma base bem sólida para podermos concluir o curso de forma proveitosa e merecedora, além de nos enriquecer como pessoas e contribuir para que tenhamos uma oratória melhor e mais convincente!

sábado, 21 de março de 2009

Bem vindos a mais um semestre!

O 6º semestre mal iniciou e já temos muitas atividades legais para fazermos... Parece que este semestre será muito proveitoso para todas nós!
Bom retorno à todos!
Com muito carinho, Fernanda

Reflexão sobre o semestre passado e as expectativas para o sexto semestre!

O ano de 2008 foi um ano muito difícil para mim, principalmente no segundo semestre... Tive problemas com meu pai que é alcoólatra e teve que ser internado à força... sei que é muito chocante, mas foi a minha última opção...
E com tudo isso, veio também os atrasos nas postagens dos trabalhos e um rendimento insuficiente no PEAD. Mas apesar de tudo, graças à Deus vieram os conhecimentos, as aprendizagens e as expectativas para um novo e melhor semestre!
Nossas interdisciplinas do semestre passado me fizeram refletir muito sobre a realidade da escola onde atuo e qual o resultado disso na educação dada aos alunos. Onde estava a Gestão Democrática? No meu caso, apenas no papel, porque temos um longo percurso de aprendizagens para tornarmos democrática a escola onde trabalho... O semestre foi importantíssimo para abrir meus olhos quanto a questão social e educacional da minha realidade.
Não poderia deixar de falar do Projeto de Aprendizagem que desenvolvi na recuperação intensiva com minha mais nova amiga Indianara. Realmente “nos achamos”, pois temos muitas características me comum e isso facilitou nossa interação no decorrer do trabalho e os resultados podemos conferir no nosso PA. Desenvolvemos nosso trabalho sobre Medicamentos para Emagrecer e ainda vamos continuar trabalhando nele neste semestre, pois ele ainda não está totalmente concluído e também devido às atividades que desenvolveremos na interdisciplina do Seminário Integrador 6.
Para este novo semestre que se inicia, espero que ele seja tão rico em aprendizagens quanto os outros, pois estamos no final do nosso curso e assim, precisamos “fortalecer nossas bases” para o estágio e o trabalho de conclusão que se aproximam. Espero também poder me dedicar mais ao Pead do que no semestre anterior e que as interdisciplinas nos façam compreender melhor o mundo, nossa cultura, nossa realidade e também nossos alunos, podendo contribuir no crescimento do seu desenvolvimento. Enfim, pretendo aprender muito e poder relacionar as minhas aprendizagens na minha vida pessoal e profissional, me tornando uma pessoa melhor e uma professora mais competente e capacitada!

P.A. desenvolvido na Recuperação Intensiva

Durante o segundo semestre de 2008 eu tive problemas pessoais que me impediram de participar de forma regular nas atividades do Pead. Então veio o resultado: estou de recuperação e tenho que fazer um novo PA, pois no decorrer do semestre não pude participar muito no grupo em que estava.
Surgiu então uma nova fase e com ela uma nova amiga: Indianara! Não tínhamos muito contato e no decorrer do PA que construímos juntas nos tornamos bem próximas e amigas de verdade! Mantivemos um comprometimento sério, nos ajudamos mutuamente e mantemos constantemente a comunicação e assim produzimos um bom trabalho! Iniciamos o projeto sobre Medicamentos para Emagrecer e percebi que quanto mais produzíamos sobre o tema, mais possibilidades de pesquisa chegavam te nós... E a professora Nádie e a Analissa contribuíram muito para isso com seus comentários instigantes e pertinentes...
Iniciamos nosso trabalho bem no começo de janeiro e a cada nova descoberta e a cada postagem íamos nos sentindo orgulhosas de podermos recuperar o tempo perdido no semestre anterior e construir novos conhecimentos e aprendizagens. Descobrimos muitos materiais bons (vídeos, leituras, entrevistas, curiosidades...) e de fontes bem variadas, o que contribuiu para o crescimento do nosso PA.
Ao final da recuperação intensiva temos muitos detalhes a contemplar no nosso PA, que ainda está rendendo muitos comentários (que bom, hehehe)!!! E agora com essa nova etapa no nosso curso teremos a possibilidade de continuar trabalhando nele e o melhor de tudo receber os comentários e avaliações dos nossos colegas e professores. Com certeza isso nos fará crescer e amadurecer e nos ajudará a construir um projeto melhor e mais completo!
Não deixem de nos visitar e de dar sua opinião:

sábado, 10 de janeiro de 2009

Organização Curricular da escola e avaliação da aprendizagem

No módulo 2 da disciplina de Organização do Ensino Fundamental analisamos o Regimento Escolar e o PPP das escolas onde trabalhamos. Sobre estes documentos, sobre a avaliação e o Currículo da escola onde leciono destaco os seguintes aspectos:

CURRÍCULO (PPP - CONCEPÇÃO):
Segundo a LDB a Instituição de Educação Infantil tem como finalidade desenvolver as crianças em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da escola.
A prática docente será desenvolvida considerando as necessidades coletivas e as particularidades de cada criança, proporcionando um ambiente alegre, carinhoso, aconchegante, estimulante onde a criança possa desenvolver suas habilidades e competências de acordo com seu desenvolvimento psicomotor e sua faixa etária visando qualidade do tempo em que a criança está na escola. Os objetivos da escola são:
· Formar crianças conscientes de seus direitos e deveres, sendo pessoas se preconceito e que valorizem a si e a seu próximo.
· Ter como base a participação familiar e o envolvimento da sociedade desenvolvendo assim, seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.

CURRÍCULO (REGIMENTO ESCOLAR - NORMAS):
Com base no currículo,cada professor irá elaborar seu Plano de Trabalho, preservando a integridade e a coerência da Proposta Pedagógica da Escola de educação Infantil, pois ele é o principal instrumento do processo, por ser elemento dinâmico, articulador e facilitador da socialização do saber sistematizado.
O planejamento feito pelas professoras é individual e cada professora faz seus registros em um diário que é revisto pela direção. A escola oferece 2 horas de planejamento por semana para s professoras.
Para planejar a professora considera a faixa etária em que atua,a s características principais do grupo, partindo do interesse apresentado pelas crianças.

AVALIAÇÃO (PPP - CONCEPÇÃO):
A avaliação é contínua sendo que as atitudes dos alunos são observadas dentro e fora da sala de aula. A avaliação não consiste em apontar o que a criança é capaz ou não de fazer, mas estabelecer elos entre os diversos momentos do trabalho pedagógico, mediante acompanhamento e registro contínuo do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

AVALIAÇÃO (REGIMENTO ESCOLAR - NORMAS):
A avaliação é processual e destinada a auxiliar o processo de aprendizagem, fortalecendo a auto-estima das crianças. É um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem e ajustar sua prática às necessidades das crianças.

É com base nestes aspectos que eu baseio meu planejamento e minha prática docente para poder dar uma educação de qualidade para meus alunos e seguir a proposta da escola.

Projeto tema´tico de Psicologia da Vida Adulta

Neste semestre tivemos a oportunidade dupla de trabalhar com projetos. Em Psicologia participei do grupo que desenvolveu o projeto sobre a Subjetividade do Adulto Jovem, focando mais no assunto sobre o envelhecimento precoce. Fizemos muita pesquisa sobre o tema e conseguimos dados bastante concretos e interessantes, além de entrevistas com o público em geral.
Obtivemos informações sobre o que é o envelhecimento precoce da pele, como ele acontece, como retardar o envelhecimento da pele, como se proteger da radiação solar, alguns hábitos saudáveis que devemos adotar para mantermos a saúde...
Passe na nossa página e fique por dentro do assunto também!
http://projetospsicosapiranga.pbwiki.com/Subjetividade+do+Adulto+Jovem

Conceituando Gestão Democrática e minha realidade escolar

A gestão democrática da educação pretende que haja a participação de toda a comunidade por processos de participação direta na tomada de decisões que envolvem a escola. No momento em que esta gestão é implantada nas escolas, acontece o início da democracia participativa que exige a participação dos cidadãos, para que as decisões a serem tomadas possam ser mais justas, decidas por todos a fim de fazer melhorias significativas para a escola e sua comunidade escolar. A gestão democrática se caracteriza por ter implantado, para o seu funcionamento, um conselho escolar, por haver descentralização dos recursos, o planejamento participativo no uso dos recursos e avaliação institucional participativa, a participação direta da sociedade e pela eleição direta para provar o cargo de diretor escolar.
Acredito que para a gestão democrática se tornar uma realidade possível onde trabalho, deve haver prioritariamente a descentralização do poder por parte da direção e da Secretaria de Educação e também acreditar e confiar que juntos podemos realizar e trazer mais benefícios para a comunidade, para a escola e principalmente para os alunos. Se esta postura for adotada, com certeza avançaremos muito e trilharemos um caminho de desafios, lutas e conquistas de igualdade de direitos que tornará a educação realmente útil, participativa, que recebe apoio de todos e que proporcionará um futuro digno para nossas crianças e jovens.

Financiamento da Educação

Fiz uma entrevista com o Secretário de Educação do meu município para saber um pouco mias sobre o financiamento da educação. Entrevistei-o sobre o Conselho Municipal de Educação e obtive alguns dados bastante importantes sobre como funciona este conselho. Aqui estão alguns deles:
O Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Estância Velha foi criado em 31/08/2000 pela lei municipal nº516/2000 e possui as seguintes atribuições:
· promover, planejar e coordenar as atividades relativas à merenda escolar, no Município, em colaboração com o Poder Executivo;
· acompanhar, fiscalizar e controlar a aplicação dos recursos destinados à merenda escolar;
· zelar pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, desde a aquisição até a distribuição , observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias;
· receber, analisar e remeter ao FNDE, com parecer conclusivo, as prestações de contas do PNAE encaminhadas pelo Município, na forma da lei;
· participar na elaboração , juntamente com nutricionistas capacitados, dos cardápios dos programas de alimentação escolar , respeitando os hábitos alimentares da região;
· manter intercâmbio com entidades oficiais , federais estaduais e municipais e com entidades privadas nacionais ou internacionais, quanto a informações que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades voltadas à merenda escolar;
· sugerir ao Executivo a realização de convênios com entidades oficiais, federais, estaduais e municipais, visando a integração de programas a serem desenvolvidos por essas entidades, no Município, com vista ao aperfeiçoamento do Programa Municipal da Alimentação Escolar;
· submeter ao Executivo o Programa Municipal da Alimentação Escolar.

O Conselho Municipal de Alimentação é composto por 7 integrantes (cada um com um suplente), sendo um representante do poder executivo, um do poder legislativo, dois representantes dois representantes dos professores, dois representantes dos pais dos alunos e um representante da sociedade. Cada membro é indicado pela categoria da qual faz parte: o representante do poder executivo é indicado pelo prefeito municipal; o do poder legislativo, não pode ser vereador e é indicado pela Mesa Diretora da Câmara; os representantes dos professores são indicados pela sua respectiva classe e os representantes dos pais dos alunos são indicados, um pelo CPM (Círculo de Pais e mestres) e outro pelo Conselho Escolar; e o representante da sociedade é indicado pelo segmento representado (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Estância Velha). A indicação para o cargo de Presidente do Conselho Municipal de Alimentação será de livre escolha do Prefeito, sendo que o preenchimento dos demais cargos será realizado através de eleição entre os membros do Conselho. Cada membro do conselho terá o mandato de dois anos.
O Conselho divulga os resultados de seu trabalho `a comunidade educacional através de um cartaz referente à alimentação escolar, de reuniões do FNDE direcionada para treinamento de conselheiros nas visitas as escolas.
Com estes dados sou capaz de cuidar para que os direitos das crianças á uma alimentação balanceada, equilibrada e de qualidade sejam respeitados e cumpridos. E acredito que neste município a fiscalização está sempre presente e assim o repasse das verbas está sempre em dia.

Diretrizes Curriculares

Durante o semestre analisamos uma diretriz curricular (opcional) na qual analisamos a realidade da escola onde lecionamos. Escolhi a seguinte diretriz:

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Na escola onde leciono neste ano o PPP não foi revisto nem modificado e ao lê-lo, achei que a nossa realidade não condiz com o que está escrito nele. Acontece como em muitas escolas: o PPP é uma cópia de algum outro modelo de outra escola. Também é fundamental que os professores elaborem e cumpram seu plano de trabalho, seu planejamento diário e dediquem-se à sua prática docente. Este aspecto é contemplado na escola onde trabalho, pois todas as professoras mantém seu planejamento sempre atualizado e de acordo com as necessidades das crianças. Nisto se reflete o zelo pela aprendizagem dos alunos, desde os pequenos até os da pré-escola, pois as professoras são criativas e sempre criam estratégias diversificadas para favorecer a aprendizagem e tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas. A escola onde leciono é privilegiada, pois a comunidade participa ativamente das propostas e mantém uma relação muito estreita e afetuosa com a escola e seus funcionários.
Enfim, acredito que quando todos os profissionais da educação se conscientizarem da importância do nosso trabalho e começarem a trabalhar unidos a nossa realidade escolar estará se tornando mais digna e com mais qualidade.

Constituíções Federais

No módulo 3 da interdisciplina de Organização e Gestão da Educação estudamos a Educação Básica no Brasil e pudemos conhecer a caminhada e os avanços que já obtivemos desde a década de 1930 até os dias de hoje. Na atividade construímos uma linha de tempo usando o Xtimeline relacionando alguns aspectos das Constituições Federais dos anos de 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988. Foi um trabalho bem extenso e trabalhoso, mas que oportunizou muitas aprendizagens, pois conseguimos ver as diferenças e os avanços e melhorias da educação.
Se você ficou curioso e quer dar uma olhada na Linha de Tempo que meu grupo construiu é só clicar aqui: http://www.xtimeline.com/timeline/Linha-de-Tempo-das-Constitu-237-231-245-es-Federais

Relação entre Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar

O PPP é um documento que caracteriza a escola e norteia o rumo que ela deve seguir e contém os objetivos e propósitos da escola, regras, aspectos da avaliação e do currículo adotados por ela. É construído coletivamente com participação ativa dos funcionários da escola e da comunidade escolar e assim apresenta o modo como a escola se organiza para por em prática suas referências teóricas e valores.
Já o Regimento Escolar é um documento que se origina do PPP (Projeto Político Pedagógico) e que contém todas as referências sobre o funcionamento da escola e as diretrizes orientadoras, ele contém registros de procedimentos, funções, atribuições e composição dos diferentes segmentos e setores da escola e também apresenta a função de registrar o histórico de organização e normatização da instituição.
Como estudamos durante este semestre o PPP e o Regimento Escolar devem estar relacionados para que a escola possa seguir o mesmo rumo a fim de orientar o caminho correto a seguir para a obtenção de êxito na educação das crianças e para implantar a gestão democrática nas escolas.

Implantação da Gestão democrática nas escolas

Ao ter mais conhecimento sobre a Gestão Democrática, pude verificar a distância enorme que há entre ela e a escola onde leciono. Para começar neste ano não reformulamos nosso PPP nem nosso Regimento Escolar, e a postura da direção é bastante autoritária, sendo que dessa forma não temos nem uma brecha para podermos iniciar o caminho de transição para a implantação da Gestão Democrática. Nós professoras não temos autonomia suficiente para contribuirmos nas questões relevantes das nossa escola e por isso as decisões são tomadas quase sempre pela Secretaria de Educação e pela direção da escola.
Como debatemos na segunda aula presencial das interdisciplinas de Organização e Gestão da Educação e Organização do Ensino Fundamental para realmente implantarmos a Gestão Democrática nas escolas precisamos seguir um caminho longo e difícil, que exigirá muitas lutas e uma mudança na questão cultural da sociedade que envolve mudanças de práticas e de mentalidade.
Como disse a professora Neusa Chaves Batista “ O consenso é construído pela via do conflito”.

Diferença entre CPM e Conselho Escolar

Durante as interdisciplinas de Organização e Gestão da Educação e Organização do Ensino Fundamental aprendi muitos conceitos importantes que até o momento eram desconhecidos por mim. Um deles é sobre o Conselho Escolar: como na escola onde leciono não tem este conselho eu não sabia o que ele realmente é e representa. Aprendi que o Conselho Escolar está previsto na estrutura e organização da escola e é o órgão gestor máximo da escola, sendo que possui mais autoridade e poder do que o diretor da escola, e é composto pelo diretor da escola, que é o membro nato do conselho, e por representantes dos pais, alunos, professores e funcionários da escola e tem por finalidade discutir questões pedagógicas, financeiras e administrativas.
Também aumentei meus conhecimentos sobre o CPM que é bem diferente do Conselho Escolar: o CPM foi criado na década de 70, durante o Regime Militar, com o intuito de fazerem os pais e a sociedade participarem da realidade escolar, e apenas tem a função de arrecadar verbas para a escola através de promoções como Festa Junina, Meio-frango... e não de discutir questões administrativas, financeiras... como o Conselho. E dessa forma, não é reconhecido como parte da organização das escolas.

Aprendizagem a vida adulta

Na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta estudamos as fases da vida adulta e, assim, pudemos nos conhecermos melhor e também entendermos e até melhorarmos nossa convivência com as pessoas que nos cercam. Na atividade que falamos sobre a aprendizagem dos adultos citei em meu trabalho:
“Como adulto em processo de aprendizagem noto que as vivências são fundamentais para que consigamos aprender coisas novas, e também estão presentes as trocas de experiências, o meio social em que estamos inseridos e o nível de desenvolvimento em que se encontram cada pessoa, considerando também que cada indivíduo possui seu ritmo de desenvolvimento e aprendizagem, já que aprendemos durante a vida inteira. Após estudar as características do desenvolvimento intelectual dos jovens e adultos e as relações professor – aluno, pude perceber que aprendemos ao longo de toda a nossa vida, que para aprender o aluno deve sentir-se seguro e ter confiança em seu educador, e para isso é fundamental que o professor possua a capacidade de colocar-se no lugar do outro (DESCENTRAÇÃO) para poder compreender seu aluno, seus pensamentos e ansiedades.”
Acho que este trecho explica bem o processo de nossas aprendizagens e a relação que existe no ambiente escolar no que se refere às aprendizagens. Agora que chegamos no final do semestre, tenho consciência e capacidade de dizer que das interdisciplinas a que foi mais rica em aprendizagens para mim foi a de Psicologia da Vida Adulta, pois pude me conhecer melhor e as pessoas que estão mais próximas a mim e também pude conhecer e compreender algumas atitudes das pessoas que às vezes me incomodavam (tanto no ambiente familiar como no ambiente escolar).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

2ª Aula Presencial de psicologia da Vida adulta

Depois de mais de um mês trabalhando nos Projetos Temáticos chegou a hora de mostrá-los às nossas colegas, professora e tutoras.
durante as apresentações dos grupos ficou evidente que todos realizaram um ótimo trabalho, que se dedicaram e que com certeza alcançaram seus objetivos. Os trabalhos estavam muito bons e om temas bem interessantes, apesar de muitos grupos terem focado seu trabalho na velhice, mesmo assim não vimos nada de repetido.
Foi uma noite de muitas aprendizagens e trocas, onde cada um contribuiu um pouquinho na contrução da nossa interdisciplina.
A única coisa que lamento é a "falta de respeito" com quem apresenta quando algumas pessoas saem durante as apresentações.
Mas faz parte e temos que aprender a conviver ocm isso!

Filme Elsa e Fred: um amor de paixão



Na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, ao estudarmos as características da velhice foi comentado como sugestão o filme “Elsa e Fred: um amor de paixão”. Tive a oportunidade de assistir e me deparei com um filme lindo e com uma mensagem muito bonita para quem assistir: nunca é tarde para amar e ser feliz.
No filme encontrei algumas características que estudamos na interdisciplina e que se manifestavam nos personagens principais. Elsa era uma velhinha extremamente ativa e cheia de vida que sabia que sua vida estava chegando ao fim e que por isso aproveitava os momentos ao máximo e ao contrário dela era Fred, um velhinho quieto, conformado que não gostava de novidades e aventuras... Como era de se esperar Elsa transforma Fred num outro homem e juntos curtem ao máximo o restinho de suas vidas.
Voltando as características da velhice que se manifestavam nos personagens: tempo para reflexão de como foi sua vida e apreciá-la com satisfação, esforços aproximam-se dos fim, dificuldade de integração, conseguir ver as pessoas como são, com seus defeitos e virtudes, aceitando-os e respeitando-os, amor maduro, sem as fantasias da juventude, gostam de passar suas experiências aos outros e se sentem importantes quando fazem isto...

Título Original: Elsa y Fred
Gênero: Drama, Romance, Comédia
Atores: Manuel Alexandre (Fred),China Zorrilla (Elsa),Bianca Portillo (Cuca)Roberto Carnaghi (Gabriel),José Ángel Egido (Paco)
Diretor: Marcos Carnevale
Ano: 2005
Duração: 108 min.
Distribuidora: Columbia TriStar Films de Argentina / Paris Filmes










PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO E SEMINÁRIO INTEGRADOR 5

Trabalhar com Projetos de Aprendizagem foi uma experiência nova e muito desafiadora, pois exige muita dedicação, trabalho, empenho e estudo. Através de projetos pude buscar novos conhecimentos, pois não tínhamos conhecimentos concretos sobre o tema; reforcei a importância de saber trabalhar em grupo, respeitar os colegas e suas individualidades, manter a comunicação sempre constante, trocar materiais, informações e aprendizagens a todo momento.
Durante o semestre não tive condições de contribuir como gostaria no projeto em que participei, e por isso estou construindo um novo com a colega Indianara na recuperação intensiva. E estou adorando, pois já iniciamos um bom trabalho e temos certeza de que vamos dar o nosso melhor e obter um grande e ótimo resultado.

WORKSHOP 2008/2: APRESENTAÇÃO ORAL

Apesar deste semestre ter sido bastante complicado para mim por motivos pessoais, fico muito feliz em ter conseguido termina-lo... Lamento não poder ter apresentado meu portfólio de aprendizagens junto com as demais colegas, pois havia a Festa de Final de Ano da escola onde leciono. Por isso fiz minha apresentação na banca extra. Mais uma vez foi uma experiência muito boa ter a oportunidade de expor para as colegas, professoras e tutores como foi o meu semestre e como minhas aprendizagens repercutiram na escola onde leciono.
Pude explicar como eu noto a implantação da Gestão democrática na minha escola e como se dá este processo, também foi importante falar sobre as relações e sobre o convívio entre professores, funcionários, alunos e pais na escola, alguns aspectos positivos e negativos, prioridades e exigências... Também expus os desafios que enfrentei e ainda enfrento como professora, como se dá o processo de aprendizagem dos adultos e crianças e seus papéis na escola. Mas o mais interessante que achei foi que tive uma ótima oportunidade de mostrar como desenvolvo minha prática docente, meus projetos e minha atividades. Enfim, pude mostrar como é a Fernanda professora e não apenas a Fernanda aluna.
Sem falar que a apresentação oral do nosso portfólio é um “treinamento” para o nosso Trabalho de Conclusão do Curso, pois desenvolve nossa oralidade, nossa postura, auto-confiança e nossa inibição.