domingo, 14 de junho de 2009

Auto-estima da raça negra

A atividade de entrevistar alunos negros foi muito proveitosa pois pude perceber que há alunos negros que se sentem iguais aos outros, que não sofrem discriminação nem preconceitos. Achei muito bonito quando um dos meninos destacou durante a entrevista que gosta do seu cabelo enroladinho, demonstrando gostar de sua aparência e estar ciente que os negros têm uma beleza especial e se sentem importantes por isso.
As pessoas são todas iguais em sua essência e não há porque fazermos diferenciações baseadas na cor da pele ou de qualquer outra característica. A discriminação e o preconceito estão impregnados na nossa sociedade há muito tempo e para conseguirmos tirar esses valores equivocados da mentalidade das pessoas é preciso que valores como a igualdade, respeito sejam considerados primordiais e a educação é a base para que ocorram essas mudanças.
Ao ler o texto de Marilene Leal Paré me deparei com uma citação que diz: “O processo de baixa auto-estima no aluno negro provém do ambiente sócio-histórico, reforçado pelas ações da escola sobre esse sujeito considerado “inadequado”, daí a evasão e repetência apesar dos esforços da família.” Concordo com a autora, pois enquanto professores devemos ser sensíveis ao jeito de ser dos alunos negros, tratar todos os alunos como seres de muito valor e com potencialidades a serem desenvolvidas na escola sempre com muito carinho, afeto e dedicação. A escola deve ser um ambiente agradável, harmonioso, que gere momentos descontraídos que promovam aprendizagens significativas nos alunos.

Um comentário:

Melissa disse...

Ótima reflexão. Bem argumentada, evidenciada e contextualizada.
Parabéns!
Beijos
Melissa