Durante a pesquisa realizada obtive muitos conhecimentos novos que me aperfeiçoaram e me enriqueceram como pessoa e como profissional, pois a partir do que pesquisei posso embasar melhor minha prática docente e também compreender melhor as situações que ocorrem durante o processo de adaptação de bebês à Escola Infantil.
Como foi apresentada na pesquisa, a adaptação ocorre pela união dos sentimentos e percepções da escola, da família e das crianças, pois a criança se adaptará à escola no momento em que todos tenham consciência de sua participação e implicação neste processo, conseguindo dialogar e vivenciar sobre todos os aspectos envolvidos.
Os primeiros dias da adaptação são, sem dúvida, os mais estressantes para o bebê, e mais dolorosos para a mãe. A mãe sente a dor da separação enquanto a criança se depara com um ambiente novo com pessoas desconhecidas e uma rotina bem diferente da que tem em casa. Essas situações são muito estressantes, pois exigem muito da criança, tanto social, quanto psicologicamente.
Para concluir é fundamental ter em mente que a adaptação de bebês à Educação Infantil é um processo complexo e único, pois varia de criança para criança, sendo que cada bebê possui suas particularidades e seu ritmo. É importante considerar a individualidade de cada criança, consciente de que a adaptação depende do estabelecimento de vínculos afetivos e isto depende de como se dá o processo de identificação e consciência de si e do outro.
Enfim, para tornar o ingresso do bebê na escola menos estressante, algumas atitudes simples facilitam esse processo: aumento gradativo no número de horas que o bebê fica na escola ao longo da primeira e segunda semanas, iniciar a adaptação de no máximo quatro crianças por semana, evitando que todas ingressem no primeiro dia, para se ter um contato mais individualizado com cada criança e assim iniciar a construção de vínculos afetivos. Permitir a presença de um familiar durante a adaptação e também nas primeiras refeições auxiliam o bebê na familiarização com o novo ambiente e rotina e fazem com que os pais se sintam seguros e confiantes quanto aos cuidados dispensados. Essa segurança é sentida e refletida na adaptação do bebê que a transfere para o ambiente e as pessoas que o cercam.
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