sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Metacognição

O percurso desta graduação me ensinou muito, mas posso destacar uma como sendo a primordial: a METACOGNIÇÃO, da qual se originaram todas as outras aprendizagens. No início achava que a metacognição era prender a aprender, mas depois de 9 semestres de curso, sendo sempre instigada a repensar minhas aprendizagens e refletir sobre elas, evidenciando argumentos contundentes me dei conta de que a metacognição é muito mais...
São os conhecimentos que temos e usamos enquanto resolvemos uma tarefa, é conhecer as minhas capacidades e limitações com o objetivo de sempre melhorar meus resultados no processo de aprendizagem.
Com o curso, principalmente as interdisciplinas do Seminário Integrador (as 9 edições, hehehe) aprendi a ser consciente de minhas capacidades, analisar e avaliar como se conhece e como se aprende.
Outro aspecto que considero muito importante é o fato de que durante todo o curso termos tido poucas interdisciplinas referentes à Educação Infantil, pois o curso habilita também para essa área. Senti mais a falta desses estudos durante o estágio curricular e durante a elaboração do TCC, pois realizei ambos nesta área e senti na pele a falta de mais embasamento. Deixo aqui registrado um imenso agradecimento à professora Gládis Kaercher, que deu todo o suporte, apoio e encorajamento necessário para superar e “sobreviver” a esses períodos!
Reavaliando minha postura e dedicação, dois aspectos que deixei a desejar muito durante o curso todo foram a pontualidade com as postagens do Portfólio de Aprendizagens e a participação dos fóruns feitos durante o curso. Agora no final do curso sei perfeitamente da importância da construção do portfólio, pois sem ele seria muito difícil construir as reflexões propostas no Eixo IX. Mas não fui organizada e madura o suficiente para ser pontual e comprometida com minhas atividades. Já sobre os fóruns, participei de todos os lançados no curso, mas fiz por obrigação, pois não fazia com prazer e com a dedicação necessária, pois era muito maçante para eu ler páginas e páginas de relatos das colegas. Agora sei o quanto deixei de aprender e de ler coisas interessantes e enriquecedoras. Mas se aprende com os erros, e muito!
“ENSINAR É UM EXERCÍCIO DE IMORTALIDADE. DE ALGUMA FORMA CONTINUAMOS A VIVER NAQUELES CUJOS OLHOS APRENDERAM A VER O MUNDO PELA MAGIA DA NOSSA PALAVRA. O PROFESSOR, ASSIM NÃO MORRE JAMIAS.”

Rubem Alves

TCC: Banca de defesa

TCC: BANCA DE DEFESA
Depois de muito estudo, leituras, cansaço e noites em claro chegou o grande dia: a banca de defesa do TCC!
No início esta situação me deixou bastante angustiada e muito nervosa (com borboletas na barriga!), mas ao chegarem os dias 08 e 09 de dezembro tudo deu certo e se resolveu bem! A apresentação foi clara (não posso dizer que foi tranquila...), e fiquei muito satisfeita e feliz com os comentários, elogios do professor Crediné e principalmente com o fato de eu não precisar reformular nada do trabalho!
A banca foi bastante similar com as que realizamos durante os semestres anteriores, apesar da cobrança e do teor do que estava sendo apresentado serem bem distintos dos semestres passados, e foi um momento de expor toda a pesquisa realizada, do trabalho desenvolvido em todos os aspectos. Foi muito gratificante poder expor às demais colegas os frutos do meu trabalho.

Aprendendo com o TCC...

Durante a pesquisa realizada obtive muitos conhecimentos novos que me aperfeiçoaram e me enriqueceram como pessoa e como profissional, pois a partir do que pesquisei posso embasar melhor minha prática docente e também compreender melhor as situações que ocorrem durante o processo de adaptação de bebês à Escola Infantil.
Como foi apresentada na pesquisa, a adaptação ocorre pela união dos sentimentos e percepções da escola, da família e das crianças, pois a criança se adaptará à escola no momento em que todos tenham consciência de sua participação e implicação neste processo, conseguindo dialogar e vivenciar sobre todos os aspectos envolvidos.
Os primeiros dias da adaptação são, sem dúvida, os mais estressantes para o bebê, e mais dolorosos para a mãe. A mãe sente a dor da separação enquanto a criança se depara com um ambiente novo com pessoas desconhecidas e uma rotina bem diferente da que tem em casa. Essas situações são muito estressantes, pois exigem muito da criança, tanto social, quanto psicologicamente.
Para concluir é fundamental ter em mente que a adaptação de bebês à Educação Infantil é um processo complexo e único, pois varia de criança para criança, sendo que cada bebê possui suas particularidades e seu ritmo. É importante considerar a individualidade de cada criança, consciente de que a adaptação depende do estabelecimento de vínculos afetivos e isto depende de como se dá o processo de identificação e consciência de si e do outro.
Enfim, para tornar o ingresso do bebê na escola menos estressante, algumas atitudes simples facilitam esse processo: aumento gradativo no número de horas que o bebê fica na escola ao longo da primeira e segunda semanas, iniciar a adaptação de no máximo quatro crianças por semana, evitando que todas ingressem no primeiro dia, para se ter um contato mais individualizado com cada criança e assim iniciar a construção de vínculos afetivos. Permitir a presença de um familiar durante a adaptação e também nas primeiras refeições auxiliam o bebê na familiarização com o novo ambiente e rotina e fazem com que os pais se sintam seguros e confiantes quanto aos cuidados dispensados. Essa segurança é sentida e refletida na adaptação do bebê que a transfere para o ambiente e as pessoas que o cercam.

Semestre 9

Após a difícil caminhada do estágio, iniciou-se um percurso mais teórico a ser percorrido: a elaboração do TCC. As inquietações surgidas durante o estágio ganharam concretude e a partir delas fui delinenado minhas pesquisas e dando forma ao meu trabalho. No decorrer do estágio as adaptações dos bebês foram muitas e algumas muito desgastantes tanto para mim, quanto para a criança e para a família. Com isso me senti instigada a pesquisar sobre como se dá o processo de separação entre mãe e bebê no período de adaptação à Educação Infantil (o título do trabalho é ADAPTAÇÃO DE BEBÊS À ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL: IMPLICAÇÕES NA SEPARAÇÃO ENTRE MÃE E BEBÊ). Realizei pesquisas bibliográficas e também entrevistas com as mães do meus dez alunos e a partir das minhas observações, prática pedagógica, pesquisas e dados coletados fui tecendo minhas idéias e argumentos e elaborando meu trabalho.
Após 3 meses de muito esforço e dedicação consegui fazer um bom trabalho, contemplando plenamente minha questão de investigação e os objetivos propostos. Durante a elaboração do trabalho obtive várias aprendizagens relativas ao período de adaptação e também sobre o forte vínculo que existe entre a mãe e seu bebê (que me serão muito úteis, pois ainda não sou mãe!)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Semestre 8


O semestre foi marcado por uma rica experiência: o estágio. Mesmo com alguns anos de experiência, aprendi muito, e aprenderei sempre. O trabalho com bebês é muito gratificante, pois vemos frutos de nosso trabalho e dedicação a todo instante, seja no desenvolvimento das crianças ou nas suas aprendizagens.
Durante o estágio aprendi muito com as dicas e idéias que a professora Gládis, a Rossana e a Sibicca me deram, a respeito de melhor organização e aproveitamento dos espaços da sala, sugestões, críticas e comentários das atividades a serem (que foram) desenvolvidas... Também à respeito da organização do tempo e da rotina diária da turma que foram norteando e abrindo novos caminhos nesta caminhada percorrida. Um aspecto super relevante que inovei na minha prática e fui exigida e incentivada a usá-la durante o estágio foi a inclusão do uso de tecnologias na Educação Infantil, mais precisamente no Berçário. Foi uma experiência bem diferente, que no início me assustou bastante, mas que aprendi a “dominá-la” e aproveitá-la em meu dia-a-dia, dando suporte às atividades que planejava e desenvolvia com as crianças.
Neste período vivi muitas sensações, sentimentos, me deparei com inúmeros desafios e inquietações, mas com a orientação constante construí muitas aprendizagens e me interei de algumas novidades, que me fizeram crescer, amadurecer e ser melhor do que eu era na minha escola, dentro da sala de aula e também como pessoa.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Semestre 7


No sétimo semestre a interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos foi muito elucidativa, pois nunca tive experiência com EJA, e pude conhecer e compreender o “Método Paulo Freire”, aprendendo muito com suas experiências e também aprender a respeitar as diferenças dos educandos e também valorizar os conhecimentos prévios dos alunos partindo destes na atividade educativa, para proporcionar uma aprendizagem com maior valor. Aprendi muito sobre as características dos alunos da EJA, as dificuldades que encontram no cotidiano e na sala de aula e também quais os conceitos relevantes na prática da EJA. A autora Marta Kohl de Oliveira trouxe de uma maneira clara e objetiva muito conhecimento nesta área de educação.
Já em Linguagem e Educação pude refletir muito sobre conceitos de letramento, oralidade e práticas de leitura na escola e no ambiente doméstico.
LIBRAS me proporcionou conhecimentos sobre a história dos surdos, como se dá a educação deste grupo e também aprendi alguns sinais, que faz com quem esteja próxima desta comunidade consiga admirá-los e respeitá-los ainda mais. Uma aprendizagem importantíssima é que aprendi que LIBRAS é uma forma de linguagem e não uma “tradução” do português em sinais.
Em Didática minhas maiores aprendizagens foram a cerca do trabalho com projetos e também sobre planejamento, pois pude aprofundar meus conceitos e opiniões com as teorias estudadas na interdisciplina (Freinet e Montessori). A interdisciplina de Didática e o Seminário Integrador 7 se encontraram em alguns momentos em ambos trabalhamos com projetos de Aprendizagem e também com Arquiteturas Pedagógicas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Semestre 6

Neste semestre prosseguimos com a elaboração dos PAs e também inovamos em um aspecto: avaliamos os PAs construídos pelos outros grupos. Eu avaliei o grupo que construiu o PA sobre o Rio dos Sinos e foi muito bom ver que os componentes do grupo leram a análise feita por mim e responderam, expondo seus pontos de vistas e algumas explicações (justificativas). Avaliar e ser avaliado são situações complexas, pois temos que ser neutros, deixando de lado as amizades. Mas foi uma experiência bem prazerosa e construtiva, pois críticas bem elaboradas e coesas são sempre uma forma de aprendizagem e crescimento.
Na interdisciplina de Questões étnico-raciais na educação foi possível resgatar diferentes culturas e etnias, valorizando e respeitando-as destacando a importância de incluí-las na sociedade. Tendo uma visão mais centrada com o cuidado de trabalhar essas culturas com os alunos valorizando-as e não tratando como se fosse parte do folclore...
Em Psicologia II destaco a aprendizagem que envolve o aprofundamento do conhecimento que tinha sobre o Método Clínico Piagetiano e a incrível experiência de testar uma criança, analisar e verificar em qual estádio ela se encontra. E também estudar com profundidade como se dá o processo de aprendizagem dos sujeitos (ação sobre o objeto, assimilação e acomodação). Filosofia da educação trabalhou um aspecto que se relaciona com a interdisciplina de Psicologia II: noções de justiça e moralidade, sendo ilustrada pelo filme Clube do Imperador e os trabalhos e debates realizados posteriormente. Também foi discutido na construção da noção de moral e justiça nas crianças e como o professor pode influenciar nessa construção.
O workshop de avaliação trouxe uma novidade, realizamos a síntese baseada no filme ENTRE OS MUROS DA ESCOLA. Foi uma nova situação, mas que foi bem produtiva, pois consegui fazer as relações com as interdisciplinas e também inovei minha apresentação, pois usei um mapa conceitual dentro da mesma.

sábado, 20 de novembro de 2010

Semestre 5

Semestre 5:
Já na metade do curso, tinha bastante conhecimentos e aprendizagens obtidas, mas com a interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, pude compreender um pouco mais dos adultos e não somente de crianças, que é geralmente estudado. Também conheci melhor a teoria de Erik Erikson, que até aquele momento só conhecia superficialmente, identificando aspectos da teoria em pessoas próximas a mim.
Com o Seminário Integrador tive minha primeira experiência em desenvolver no curso um Projeto de Aprendizagem. Foi tudo novo e complicado de realizar à distância e principalmente em realizar PAs com meus alunos, em sala de aula.
Já em projeto Pedagógico em Ação obtive muita informação, pois nunca tinha participado da construção ou reestruturação de um PPP e a partir da interdisciplina pude conhecer todos os aspectos, passos e formalidades que isto exige e também me tornei consciente da importância que os professores e a comunidade escolar possuem neste processo. Sem falar da real importância do PPP que deve ser adequado à realidade da escola e aplicado, não apenas ser “bonito” no papel e não existir na prática, como acontece em algumas escolas.
Já nas interdisciplinas que abrangeram a escola, sua gestão e organização destaco como maior destaque os estudos referentes à implantação da Gestão Democrática na escola, que não é o caso de onde trabalho. A Gestão democrática exige que o PPP e o Regimento Escolar sejam relacionados, que os professores tenham realmente autonomia e participem das tomadas de decisões da escola. Essa implantação é um processo complexo e lento que modifica algumas posturas predominantes na escola e também exige a participação atuante da comunidade escolar. Ressalto aqui que a escola onde leciono está iniciando esse processo e posso afirmar que é muito mais complexo na prática do que na teoria!

Semestre 4

No semestre 4 obtive muitas aprendizagens referentes à conteúdos bem específicos do Ensino Fundamental: Matemática, Estudos Sociais e Ciências Naturais. Como sempre trabalhei mais na Educação Infantil não tinha muita experiência nessas disciplinas, pois com meus alunos sempre trabalhava iniciando as bases necessárias para poderem cursar essas disciplinas mais tarde.
Tendo a oportunidade de realizar leituras bem focadas nos contextos, criando atividades pedagógicas referentes aos assuntos estudados e adquirindo muito embasamento teórico com as leituras sugeridas pelas interdisciplinas, fornecendo melhores bases no meu planejamento e na minha prática pedagógica. Dessas aprendizagens destaco principalmente na interdisciplina representação do Mundo pela Matemática, pois para cada fundamento trabalhado foi necessário criar e postar várias atividades que desenvolviam esses conceitos. Foram interdisciplinas muito importantes e também trabalhosas, porque exigiram bastante tempo e dedicação, pois foram realizadas inúmeras atividades. Uma característica que permeia essas interdisciplinas é o fato de todas exigirem e trabalharem as experiências vivenciadas por nós em seus aspectos trabalhados, tanto pessoalmente como com os alunos, o que é bem importante para minha vida e também na minha prática pedagógica.
A interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação (TICS) me proporcionou relacionar, através de uma linha de tempo, fatos pessoais com fatos históricos e também espaços e tempos variados, através da informática. A aprendizagem mais marcante foi a criação de um texto coletivo em espaço virtual, que quase me deixou maluca, porque um texto coletivo já gera polêmicas e discussões sendo construído pessoalmente, imagine o que passei à distância! Mas no final deu tudo certo e eu aprendi a ser muito paciente e respeitar as minhas colegas e suas opiniões!
Já o Seminário Integrador 4 proporcionou o início (a base) dos trabalhos que desenvolvemos com os Projetos de Aprendizagem (PAs). Começamos a aprender a trabalhar com perguntas, como classificá-las percebendo sua formulação, as possibilidades de pesquisa e respostas de cada uma e também como procurar as respostas e como aplicar essa metodologia com nossos alunos. Essa prática torna os alunos mais espertos e independentes, pois são instigados a buscar mais novidades e conhecimentos. O Plano Individual de Estudos possibilitou que eu registrasse minhas reais e atuais necessidades como aluna e também como professora. A realização desta atividade me proporcionou satisfação por ter conseguido atingir a maioria das metas planejadas, gerando satisfação, novos conhecimentos e dessa forma avanços profissionais.
Enfim, minha principal aprendizagem neste semestre foi olhar criticamente para mim mesma e também para minha prática docente, podendo reavaliar minha postura pessoal e também a minha postura profissional, pois as interdisciplinas exigiram aplicação de várias atividades e dessa forma consegui ampliar, renovar e melhorar minha prática com os comentários e sugestões dos professores e tutores.

domingo, 17 de outubro de 2010

Competências desenvolvidas ao longo do curso...

Do início do PEAD até o nono semestre desenvolvi e adquiri muitas competências como organização, dedicação, compartilhar conhecimentos com as colegas de curso e colegas de trabalho, dialogar, aplicar as aprendizagens obtidas em sala de aula, repensar e ressignificar conceitos e aprendizagens, adaptar as aprendizagens à minha realidade e a dos meus alunos, argumentar com evidências...
Ser humilde ao ponto de aceitar que minha atitude ou prática não esava correta e me permitir tentar fazer de outra maneira, como por exemplo deixar de desenvolver projetos de ensino, que são mais fáceis e práticos de planejar e realizar e iniciar o trabalho com PAs que são projetos mais trabalhosos, que lidam com o imprevisto, que realmente propiciam aprendizagens para os alunos, pois a descenttralização do papel do professor dá mais liberdade e oportunidade de busca e conhecimento aos alunos, valorizando seus saberes e dúvidas.
O Seminário Integrador de todos os semestres foi muito importante no desenvolvimento do curso, pois me incentivou a usar as mais variadas tecnologias tanto no planejamento das aulas, como também com os alunos, como também serviu de suporte para as disciplinas e foi o requisito para que o portfólio criasse forma e me desse essa oportunidade de estar aqui, agora, repensando e reavaliando minha trajetória no curso e minhas aprendizagens.

1º, 2º e 3º semestres

No início do curso não gostava de trabalhar com fóruns, pois achava muito trabalhoso ficar acompanhando a imensa quantidade de páginas que iam se formando com os diálogos escritos. Postava poucas vezes e essa atitude me incomodava, pois é inaceitável ter "preguiça" e participar mais das atividades! Não entendia como agora que os fóruns são um canal de comunicação muito rico, que proporciona muitas possibilidades de conversas e trocas de ideias, além de respeitarmos as opiniões alheias e conseguirmos dialogar sobre nossas diferenças de opiniões.
Nos fóruns dos semestres seguintes me dediquei mais, mas não o quanto julgo ser suficiente. Desde o início do PEAD foi falado em dedicação, de organização, pois como o curso é à distância fica muito fácil de nos perdermos e acabarmos ficando atrasadas nas atividades, como aconteceu comigo em vários semestres.
Sem dúvida a organização foi um aspecto fundamental para o sucesso e avanço no curso.

Postagem sobre o primeiro e segundo semestres...

Ingressei no segundo chamado para o PEAD, em abril de 2007. O curso já estava em andamento do segundo semestre, por isso meu primeiro semestre abrangeu 2006/2 e 2007/1, realizando 6 interdisciplinas. Foi um momento bem complicado, pois tudo era novidade, tive que conhecer o ROODA, PBWORKS, colegas, professores e foi muito cansativo. Ao reler minhas postagens vejo como eu estava empolgada e entusiasmada: minhas atividades eram todas coloridas, cheias de imagens e no final sempre deixavaa um recadinho de despedida (beijo).
A consistência da escrita era bem simples, apresentava poucos trechos dissertativos, mais partes narrativas e descritivas. Também avalio a escrita do começo do curso sem porgressão, pois faltava a continuidade das ideias nos parágrafos decorrentes. Lendo as produções antigas percebo que a escrita era "truncada" com dificuldade de fazê-la fluir.
Outro aspecto observado é que a apresentação dos trabalhos deixava muito a desejar: os trabalhos não possuíam cabeçalhos e alguns não apresentavam a formatação adequada.
Pensando e avaliando de 2007 até agora, considero que minha escrita e argumentação melhoraram bastante e os trabalhos também possuem uma apresentação acadêmica, não mais tão coloridos e enfeitados quanto antes. Também notei que a relação da teoria que aprendíamos nas interdisciplinas com a prática da sala de aula ficou mais clara e também mais consistente, pois consegui aprender e assimilar muitos conceitos importantes das teorias de Freud, Piaget, Alfabetização e Letramento e aplicá-los em minhas aulas e também passei a entender melhor algumas atitudes das crianças, e até minhas, e consegui lidar de maneira correta com elas.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Final do estágio

O final do estágio deixa uma linda marca em mim: uma marca de satisfação, de dever cumprido! Mas também deixa outras marcas: de aprendizagens, de erros, de mudança de planos, de insegurança, de frustrações...
Em minha opinião, a maior aprendizagem que eu tive nesse período do estágio, foi quanto à conscientização da importância da organização espacial e temporal adequada no berçário. As disposições do mobiliário, a importância de se deixar espaços para criar diferentes recantos com objetivos próprios e bem definidos. A escola onde leciono é bem antiga e não tem estrutura para ser uma escola de educação infantil, pois é uma casa comum que foi “ampliada” no decorrer dos anos, mas mesmo assim pude fazer um bom trabalho quanto à organização da sala para deixá-la um pouquinho mais parecida com o que seria o ideal. O fato de não ter um solário me incomoda bastante, pois nos dias frios não tenho como pegar sol com os bebês, sendo que na área coberta é muito frio e é toda de piso, e assim não podemos deixá-los engatinhar.
Sei que continuarei o restante do ano com a mesma turminha, na mesma escola, com todos as suas caracterísiticas positivas e negativas, e que continuarei a fazer projetos interessantes e importantes para as crianças com atividades bem diversificadas, mas vou sentir muita falta dos comentários e dicas da Gládis e da Rossana, que sempre me orientaram, deram sugestões, dicas e assim me guiaram muito bem nesse período importante do curso, da minha vida profissional e pessoal.

Aprendizagens no berçário / Avaliação


Na educação infantil o lúdico norteia a prática docente, e nas turmas de berçário, mais ainda, pois os bebês precisam de atividades que sejam atrativas, explorem o corpo, os sentidos, o ambiente, que divirtam, incentivem, agucem a curiosidade... E como registrar essas atividades práticas, sendo que nos berçários não é comum, nem viável em muitos casos, fazer o registro no papel? No estágio usei bastante o recurso de fotografias e filmagens o que facilitou muito o registro das atividades que foram feitas. Além de ser um ótimo recurso a ser utilizado nas avaliações das crianças (pareceres descritivos) serve também para expormos às famílias como está sendo o trabalho pedagógico na sala de aula e mostrar o desenvolvimento e aprendizagens das crianças durante os projetos desenvolvidos.

Segunda visita

Receber na minha sala de aula a visita da professora Gládis e a Sibicca foi muito bom, pois o contato pessoal é bem mais reconfortante do que o online. A presença delas me trouxe uma satisfação muito grande, e um nervosinho também, pois é o momento em que tudo o que é planejado e visto à distância se torna real, palpável, além de ter o prazer de ver as interações delas com as crianças, a verificação, avaliação e o reconhecimento do meu trabalho.

Uso das tecnologias

No início do semestre a arquitetura pedagógica me preocupava bastante, pois como eu iria desenvolver no estágio um projeto de aprendizagem com meus alunos seguindo todas as etapas que aprendemos no Seminário Integrador, se iria realizar o estágio em uma turma de berçário 1? Sendo que os alunos nem falam ainda! A preocupação foi embora no momento em que tivemos a primeira aula presencial do semestre e a professora Gládis nos explicou como iria se desenvolver o estágio. Fiquei feliz que as adaptações da arquitetura pedagógica à realidade das turmas foram incentivadas e com isso clareou bastante as minhas idéias. Apesar de no início estar sem idéias de como usar as tecnologias durante o estágio, acredito que consegui incorporá-las bem no decorrer das atividades e dos projetos desenvolvidos.
Proporcionei aos alunos manusearem um laptop de brinquedos para poderem explorar os botões, os sons e as imagens disponíveis; também proporcionei momentos em que as crianças puderam assistir vídeos curtinhos em um notebook de verdade (e foi bem divertido, pois as crianças até lamberam o note), viram imagens e também suas próprias fotos conseguindo identificar-se e também aos colegas, além de ouvir músicas e historinhas... E os recursos que mais utilizei foram a filmagem e as fotografias para registrar as atividades realizadas, as descobertas, as reações e explorações à algo novo, enfim nossos momentos mais marcantes!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Primeira visita do estágio

Mesmo sendo avisada com antecedência das visitas, sempre dá um friozinho na barriga e ao ver a Rossana chegando deu um nervosismo, mas logo que ela entrou na sala passou tudo e eu me senti bastante à vontade com ela, pois ela interagiu muito com as crianças, conversou comigo, com a minha colega (Fernanda) e com a minha interlocutora (que é a diretora). É muito bom ter esse acompanhamneto, pois podemos mostrar os resultados e frutos que nosso trabalho está gerando e compartilhar nossas angústias e outros sentimentos.

Um desabafo...

Durante meu estágio, a partir da semana 4 mais precisamente, as crianças ficaram muito doentes em decorrência das mudanças do clima e também por causa de algumas viroses que pairavam em nossa escola. Com isso muitos alunos faltaram muitos dias e assim não puderam participar de todas as atividades propostas por mim. E isso me frustra muito, pois ao planejar imagino uma coisa e as aplicações não saíram como o planejado. Sei que faz parte, que quando lidamos com pessoas imprevistos sempre acontecem, mas isso realmente me incomoda um pouco, pois preciso sempre estar em processo de readaptação para essas crianças que faltam muito!
Enfim, basta levantar a cabeça e seguir em frente, pois ainda temos muita coisa para percorrer!

Momento Cultural


No final do mês de maio tivemos o Momento Cultural na escola, que é um momento onde cada turma apresenta algo que esteja trabalhando e que gostaria de compartilhar com as outras turmas da escola. Como minha turma é bastante pequena para poder fazer uma dança ou algo mais elaborado apresentamos (eu e a Fernanda) a bandeira que confeccionamos com as crianças para festejarmos o Kerb. Na confecção usamos papel picado, e tinta têmpera. Depois que iniciamos a pintura nós nos demos conta de que a faixa que deve ser preta ficou no meio em vez de ser em cima, durante a apresentação explicamos nosso equívoco e terminamos o momento cultural com algumas bandinhas típicas alemãs que todas as crianças dançaram alegremente. É importante ressaltar que o objetivo amior do Momento cultural é socializar as turmas e as atividades que estão sendo desenvolvidas, mas para o Berçário o principal objetivo é integrar-se com o novo ambiente (que no caso é o refeitório da escola) e às outras crianças da escola, sendo que na maioria do tempo ficamos dentro da nossa sala de aula e não temos muito contato com elas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bebês e a literatura

Nesta semana criei a Bebeteca (que é uma biblioteca para os bebês) na minha sala de aula onde as crianças terão acesso a livros de plástico, pano, revistas para rasgar, fantoches, bonecos... A Bebeteca visa incentivar o primeiro contato com os livros para despertar o interesse e o conhecimento pelo universo da leitura mais tarde.
Sabemos que nos primeiros anos de vida os livros servem como um brinquedo, mas já incentiva o gosto pela leitura desde muito cedo. Meus alunos já prestam atenção às imagens e às cores e também conseguem fazer o reconhecimento de alguns objetos e animais que são conhecidos como, por exemplo: mamadeira, bico, comidas e frutas, cachorro, crianças... Assim as crianças conseguem estabelecer relações com o mundo e dessa forma ampliam suas aprendizagens.

Algumas curiosidades:
Bebês leitores...

  • Possuem vocabulário mais extenso,
  • Têm mais oportunidades de falar e se expressar,
  • Fazem mais associações,
  • Aprendem as noções de causalidade e tempo,
  • Desenvolvem a capacidade representativa e simbólica por meio da escrita, da ilustração,da fotografia e da imagem,
  • Adquirem um repertório maior de histórias,
  • Desenvolvem a capacidade de concentração,
  • Aprendem a ouvir.

Fonte: Revista Nova Escola Edição especial nº17 pags. 18 a 21

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Atividades de relaxamento e a rotina escolar

Ao ler o comentário da professora Gládis da semana 3 no meu planejamento semanal vi como é difícil encontrar atividades de relaxamento para bebês, ou que possam ser adaptadas para eles, pois na escola onde atuo não tem material algum sobre isso e na internet não encontrei nada de interessante ou diferente do que eu já faço. A profª Gládis pediu para que eu diversificasse as atividades de relaxamento (que são feitas antes do sono do meio-dia das crianças) e me deu algumas sugestões que são bem legais e que eu realmente não pensei em fazê-las. Esse pedido me faz refletir sobre como a rotina da educação infantil é “apertada” nesse aspecto, pois as trocas são feitas “correndo” para poder se ter um maior espaço para as atividades pedagógicas. Infelizmente acabo trabalhando assim, mas não concordo, pois na troca de fraldas temos um momento muito rico em que podemos desenvolver a interação entre professora e criança, a autonomia das crianças, o reconhecimento do seu corpo e muitas outras habilidades. Aproveito a troca de depois do almoço e antes do soninho do meio-dia, para fazer a atividade de relaxamento, pois as crianças vão sendo colocadas nos berços e logo dormem o que facilita o ato de ter mais atenção e dedicação para cada criança. Posso conversar com eles o tempo todo, olhar nos olhos, tocá-los suavemente e lhes proporcionar alguns momentos de tranquilidade e de relaxamento.
Na edição da revista Nova Escola de junho e julho de 2007 encontrei uma reportagem bem legal sobre cuidados que se intitula “CUIDADOS: UM BANHO DE ATENÇÃO” que trata desta atenção individualizada que devemos ter com as crianças no momento da higiene pessoal, seus benefícios e informações sobre uma escola de são Paulo que já incorporou essas ações em sua rotina diária. Vale a pena conferir!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cuidados X Ação pedagógica

Na educação infantil ainda está muito presente a discussão entre o cuidar e a prática pedagógica. Sei que os dois aspectos estão interligados e são fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Como estou realizando meu estágio numa turma de berçário 1 senti na pele que no meu caso o cuidar vem em primeiro lugar, pois é a maior necessidade das crianças no momento e a prática pedagógica fica em segundo plano, mas é contemplada também de forma bastante presente e satisfatória. A proposta pedagógica deve ser muito bem fundamentada, pois é na educação infantil que a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dele (ou não). A proposta deve auxiliar o desenvolvimento das crianças, observando, trabalhando e suprindo suas necessidades e aguçando sua curiosidade. É na educação infantil que as crianças formam sua personalidade elas precisam ter carinho, afeto, aconchego, conhecer e respeitar os limites, saber conviver com indivíduos diferentes e tudo isso se vivencia na educação infantil.
Elas aprendem a ser e a conviver, é a fase do “como”: como devo ser e como faço para ser!

Adaptação Escolar

Logo no início do meu estágio ingressou mais um aluna na minha turma (a que faltava para completar a turma) e foi necessário iniciar uma nova adaptação. Como a adaptação mexe com o ritmo dos alunos e também o meu, pois a criança nova exige mais atenção para se sentir acolhida, segura e confortável e isso acaba gerando ciúmes nas crianças fazendo com que elas chorem bastante. Também existe a necessidade de dedicarmos um tempo à família, pois os pais precisam estar tranqüilos e confiantes para poder transmitir segurança para seu filho e promover uma adaptação mais tranquila. Acredito que a anamnese feita com os pais é o momento importante para esclarecermos nossa prática pedagógica, explicarmos o funcionamento e apresentarmos a escola, conhecer a história da família e da criança (tanto pré quanto neo- natal), enfim, fortalecermos a relação entre a família e a escola.
A adaptação deve ser levada à sério tanto pelos professores quanto pelas famílias, pois é um período de aprendizagem para a criança, para as famílias e também para a escola, além de ser o início da vida escolar da criança, independente se ela ingressa no berçário ou na pré-escola, pois é essa experiência ficará registrada e a criança carregará para sempre em si, tanto se for positiva quanto negativa.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Projeto de Estágio / Aula presencial

Ao criar meu projeto de estágio percebi que o estágio estava mais próximo do que eu pensava e já podia sentir sua concretude. Na aula presencial com a professora Gládis pude sentir um grande alívio, pois havia aquela pressão sobre como criar e desenvolver uma arquitetura pedagógica com uma turma de berçário, e ela foi bem clara ao expor o que vai exigir de nós no estágio e deu muitas dicas de atividades e de organização do espaço. Desses esclarecimentos surgiram muitas novidades, sugestões de atividades e empolgação na minha cabeça. agora é só colocar em prática!

Início do semestre e do estágio

Mais um semestre se inicia e com ele inicia um grande desafio: o estágio. Sei que já temos bastante experiência como professores, mas é um momento de aperfeiçoamento, de aprendizagens e de ressignificações de alguns conhecimentos que já temos. Por isso ele se torna um desafio maior ainda, pois possibilita fazer uma auto-avaliação de nossa prática pedagógica, e o melhor, com supervisão! Meus principais objetivos para este semestre são aperfeiçoar minha prática pedagógica, alcançar os objetivos semanais propostos no desenvolvimento do estágio e
conseguir desenvolver as habilidades e competências necessárias para o pleno desenvolvimento dos alunos. Acredito que com essas metas já consigo manter minha empolgação e ir criando meu projeto de estágio.